A Verdade e a Autenticidade Eu li o texto do irmão Luís e me veio a seguinte reflexão: as vezes algumas pessoas me enviam fichas de cadastro para eu me filiar em alguns partidos políticos. Quando a ficha não é do PCdoB aí eu envio uma ficha do meu Partido. Alguns me respondem, mas eu sempre respeito a opinião deles; todavia eu mantenho a minha opinião pois é a que eu vivo. Assinar uma ficha de filiação não significa absolutamente nada quando a pessoa não é aquilo que diz ser. Ora, a Verdade é a Verdade e a retórica é a retórica. Então não basta ir ao Cartório e se filiar a um partido pois a Verdade é o espelho daquilo que a pessoa realmente é. Então para eu não me colocar na retórica, posso dizer que são poucos a afirmar: Sou Comunista. Jivago de Azevedo Chaves – Mestre Maçom Breve Consideração Por Hiran de Melo Segue a análise focada na questão da Verdade e da Autenticidade segundo Arthur Schopenhauer, filósofo preferido do Mestre Jivado. 1. ...
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A Verdade e a Retórica Eu li o texto do irmão Luís e me veio a seguinte reflexão: as vezes algumas pessoas me enviam fichas de cadastro para eu me filiar em alguns partidos políticos. Quando a ficha não é do PCdoB aí eu envio uma ficha do meu Partido. Alguns me respondem, mas eu sempre respeito a opinião deles; todavia eu mantenho a minha opinião pois é a que eu vivo. Assinar uma ficha de filiação não significa absolutamente nada quando a pessoa não é aquilo que diz ser. Ora, a Verdade é a Verdade e a retórica é a retórica. Então não basta ir ao Cartório e se filiar a um partido pois a Verdade é o espelho daquilo que a pessoa realmente é. Então para eu não me colocar na retórica, posso dizer que são poucos a afirmar: Sou Comunista. Jivago de Azevedo Chaves – Mestre Maçom Breve Consideração Por Hiran de Melo Vamos trabalhar o texto do irmão Jivago com base na filosofia de Martin Heidegger, segundo a leitura hermenêutica de Oswaldo Giacóia, e conectá-lo à ...
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Silêncio Entre os Toques Por Jivago de Azevedo Chaves O compasso gira torto? A régua finge medir? E o que corta com firmeza Tem seu passo a refletir. Há mãos que guiam o corte, Por trilhas de leve tocar? E sombras que, discretas, Preferem só observar. Mas a pedra que se cala, Mesmo posta na imensidão, Será coluna erguida No altar da perfeição. Breves Considerações Filosófico-Simbólicas sobre o Poema “Silêncio Entre os Toques” Por Hiran de Melo Introdução O poema de Jivago de Azevedo Chaves utiliza símbolos operativos (compasso, régua, corte, pedra) para construir uma meditação sobre a tensão entre ação e contemplação, medida e mistério, precisão e silêncio. Trata-se de um poema que, sob uma leitura simbólica, toca diretamente a alma maçônica e filosófica do iniciado, sobretudo quando interpretado à luz da tradição esotérica de Albert Pike e da metafísica existencial elaborada por pensadores como Nietzsche , Kant e ...
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Entre a docência e a exaustão: o professor universitário como agente e vítima do sistema Por Hiran de Melo No palco sombrio da universidade moderna, onde os corredores ecoam mais teclas que passos, o professor ergue-se — não como estátua de bronze, mas como corpo cansado. Dizem que ele detém o saber, que é farol e timoneiro. Mas poucos enxergam as rachaduras em sua estrutura, o tremor nas mãos que corrigem provas, a dor dos olhos que já não suportam tantas telas. Ele é, dizem, autoridade. Mas a autoridade hoje tem um crachá, um prazo, um formulário a preencher. Aquilo que era vocação virou planilha. Aquilo que era encontro virou exigência. Aquilo que era sonho virou cansaço. Vestido com a capa da excelência, o docente se arrasta entre bancas e relatórios, mal tendo tempo de lembrar por que começou. É cobrado por papers, por impacto, por metas. O "bom professor" — como o "bom aluno" — é o que não pausa, não chora, não falha. Ele é produto e pr...
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Dois de Julho: a memória que caminha entre o povo Por Hiran de Melo Há datas que não se limitam a marcar o tempo — elas o habitam. O Dois de Julho, na Bahia, não repousa como lembrança encerrada nas páginas da história: é chama viva na consciência coletiva de um povo que, em lugar de aguardar por heróis distantes, tomou para si a tarefa de escrever seu próprio destino, com mãos calejadas, passos decididos e corações despertos. As ruas tornaram-se palco, e os corpos, instrumentos de transformação. Esta não é, pois, uma extensão tardia do 7 de Setembro, mas sim um gesto autêntico de afirmação popular. Se a proclamação do Império foi um ato político de cima, a libertação da Bahia, em 1823, foi uma conquista forjada pelo povo, no calor do Recôncavo, onde os muros da dominação ruíram não pelo poder do decreto, mas pela força da persistência. Cada avanço rumo à liberdade foi conduzido por mãos e vozes muitas vezes excluídas das narrativas oficiais — mulheres como Maria Felipa, campones...
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Leve-me, sou leve Por Hiran de Melo O que carrego, temporário ou não E onde carrego, na alma ou na mão É sempre um peso, peso, peso O que deixo e onde deixo É sempre leve, leve, leve Leve, leve, é sempre leve Leve-me para você Mas não me carregue Leve-me com você Não se sobrecarregue Não pense o que fazer comigo Faça, faça. Não pense em o que fazer de mim Abrace, abrace. Leve-me, sou leve Leve-me, sou leve Sou leve, leve, leve Sou leve, leve, leve-me. Sou leve, leve, leve Sou leve, leve, leve-me. Composição - Hiran de Melo Intérprete: Boy Arranjos e Gravação: Studio Washington Boy Faixa 01 do Álbum Caminhando nas nuvens – 2025 Vídeos: Faixa 02 do Álbum Caminhando nas nuvens – 2025 Instrumental Anexo Depoimento do Poeta : Leve-me, sou leve Este meu poema é um sussurro delicado entre o ser e o outro, entre o peso da existência e a leveza do amor. Lê-se como um sopro filosófico em forma de súplica amo...