Celebrando
o dia da mentira - Adágios
Mestre Melquisedec
Amigo
Roberto, estamos no ano 2025, já somos mais que adultos, já somos idosos, fomos
educados mediante lendas, invenções, metáforas…
Assim,
tornou-se mais fácil acredita na mentira do que na verdade.
Os
donos do poder, os sacerdotes, os senhores dos Anéis sempre alimentaram estes
laços…. É um nó cego.
No
século das luzes houve um grande esforço para colocar a razão como luz do
caminho.
Todavia
o sangue derramado manchou o chão e borrou as nuvens na cor de vinho tinto.
O
mito brasileiro é apenas uma invenção tupiniquim do herói bandido, herói de
mentirinha. A Argentina tem o seu.
O
governador de São Paulo escolheu o “Salvador argentino” como modelo que ele diz
seguir.
Só
acho difícil ele defender as metas com a verdade. Provavelmente seguirá o
caminho da mentira.
Os
tambores estão tocando. Querem guerras!
A
extrema direita de Israel tocou fogo na lenha.
Ouve,
Oh Israel! Nada aprendeste com o holocausto.
O
primeiro mandamento do Livro Sagrado é ouvir. Antes de amar é necessário ouvir.
Ouvir a razão.
Mas
para ouvir é necessário desenvolver a escuta, a reflexão. Coisa muito difícil e
dolorosa.
Mais
simples é fechar os olhos e seguir como ovelhas, né?
Todas
as velas podem ser apagadas, exceto a da esperança. Assim é ensinado no Capítulo
Rosa Cruz da Ordem Maçônica.
Nunca
deixe a sua esperança ser apagada, por mais forte que sejam os Ventos da Morte.
Reflexão – Uma leitura possível do poema
O poema "Celebrando o dia da mentira -
Adágios" de Mestre Melquisedec oferece uma reflexão profunda sobre a
condição humana, suas crenças, e a manipulação da verdade ao longo da história.
O texto se configura como uma crítica à realidade contemporânea, onde as
mentiras se tornam mais fáceis de acreditar do que a verdade, influenciadas por
poderosos, mitos e narrativas forjadas.
1. O Efeito da Mentira e da Manipulação
O poema sugere que fomos "educados mediante
lendas, invenções, metáforas", o que implica que as mentiras, seja por
ação ou omissão, têm um papel estruturante nas sociedades. A afirmação de que
"tornou-se mais fácil acreditar na mentira do que na verdade" toca em
uma crítica ao estado atual das relações humanas e políticas, onde as falsas
narrativas são mais prevalentes, pois são confortáveis ou vantajosas.
2. A Crítica
aos Poderosos e à Manipulação Histórica
A referência aos "donos do poder, os
sacerdotes, os senhores dos Anéis" é uma alusão àqueles que, ao longo da
história, mantiveram o controle sobre as massas. A metáfora do "nó
cego" ilustra a impossibilidade de escapar dessa teia de manipulação, onde
a razão e a verdade são sufocadas por interesses ocultos. O poema critica a
perpetuação de um ciclo de mentiras pelos poderosos, indicando que a verdade
nunca teve chance de se destacar.
3. O Fracasso
da Razão e a Violência do Passado
A menção ao "século das luzes" e ao
esforço para colocar a razão como guia do caminho humano traz à tona uma falha
histórica. Apesar de todo o avanço intelectual, o "sangue derramado"
e as "nuvens na cor de vinho tinto" apontam para os horrores da
história, como guerras e massacres, que desfazem o ideal racionalista. A razão,
ao ser sobrepujada pela violência e pela manipulação, se torna uma ideia
utópica, um sonho perdido.
4. A
Construção de Mitos Nacionais
A crítica ao "mito brasileiro" e ao
"herói bandido" revela o quanto as figuras heroicas podem ser
distorcidas. O autor questiona o valor das construções ideológicas que formam a
identidade nacional, sugerindo que, muitas vezes, elas não são mais que
invenções, contos que nos confortam, mas que carecem de uma base sólida na
verdade.
5. A
Tragédia Atual e a Falta de Reflexão
A referência ao "governador de São Paulo"
e a crítica à falta de compromisso com a verdade sobre as metas políticas
implicam que as mentiras continuam a moldar o presente, com políticos
perpetuando falsas promessas. Ao mencionar "a extrema direita de Israel",
o poema também sugere que a ideologia e a polarização política não são
fenômenos isolados, mas sim uma repetição de erros passados, como no caso do
Holocausto, que não foi completamente aprendido.
6. O Desafio
da Escuta e da Reflexão
O autor coloca a escuta e a reflexão como elementos
fundamentais para o aprendizado e a verdade. O "primeiro mandamento do
Livro Sagrado" — ouvir antes de amar, ouvir a razão — propõe um caminho
difícil, que exige mais do que a aceitação passiva das ideias. No entanto, o poema
observa que é muito mais fácil "fechar os olhos e seguir como
ovelhas", uma imagem forte que fala da conformidade e da alienação.
7. A
Esperança como Última Chama
O poema encerra com uma referência simbólica às
"velas", onde a "vela da esperança" nunca deve ser apagada,
por mais que os "Ventos da Morte" tentem extingui-la. Esta ideia de
esperança como uma chama que deve ser mantida acesa, mesmo diante da
adversidade, é uma mensagem central no poema. Ela sugere que, embora as
mentiras e as forças contrárias possam tentar nos derrotar, a esperança é o
último refúgio de resistência.
Leitura geral
A análise do poema do ponto de vista do leitor
revela um profundo desencanto com as manipulações históricas, políticas e
sociais, ao mesmo tempo que sublinha a importância de manter a esperança e a
reflexão em tempos de crise. O poema chama a atenção para os perigos da
passividade e da falta de crítica diante da mentira, oferecendo, ao final, um
convite à resistência através da escuta e da preservação da esperança.
Por fim, "Celebrando o dia da
mentira - Adágios" é um poema que me fez pensar, sentir e questionar. É um
convite à reflexão, um chamado à ação, um lembrete de que, mesmo em tempos
difíceis, a verdade e a esperança podem nos guiar.
Poeta Hiran de Melo
Anunciando a Ordem de
São José
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