Mestre Perfeito no Rito Adonhiramita
Resumo
O presente trabalho
explora o Grau de Mestre Perfeito no Rito Adonhiramita, aprofundando-se em seus
simbolismos e ensinamentos. Através da análise da Pedra Cúbica, do terceiro
sepultamento e da figura de Adonhiram, busca-se compreender a jornada
espiritual do maçom nesse grau. A cor verde dos aventais e a busca pelas
Palavras Perdidas são elementos que reforçam a ideia de renovação e
autoconhecimento. O artigo argumenta que o Mestre Perfeito é aquele que, com
dedicação e honestidade, busca a perfeição como um ideal, contribuindo para a
construção de um mundo mais justo e fraterno.
Palavras-chave:
Maçonaria, Rito Adonhiramita, Mestre Perfeito, Pedra Cúbica, Terceiro
Sepultamento, Adonhiram, autoconhecimento, perfeição.
O
Grau de Mestre Perfeito Adonhiramita
é como um novo capítulo na vida de todo maçom, um convite para aprofundar nossa
busca pela sabedoria e pela virtude. Ao redor da Pedra Cúbica, símbolo da perfeição, nós, maçons, cultivamos as
qualidades que nos tornam melhores pessoas e buscamos viver em harmonia com os
princípios universais.
A
Pedra Cúbica, é o símbolo da pedra
fundamental de tudo o que construímos, é como um terreno fértil onde plantamos
as sementes da nossa evolução. É nesse espaço sagrado que, junto com os irmãos,
moldamos quem somos e nos tornamos a melhor versão de nós mesmos.
O
Mestre Perfeito é aquele que
trabalha com as mãos na massa, com honestidade e dedicação. Suas ações devem
sempre beneficiar os outros, seja nos negócios, nas relações ou na vida
pessoal. A gente pode dizer que ele é aquele que dorme de consciência
tranquila, sabendo que fez o melhor que pôde.
Neste
grau, vivenciamos um solene ritual que representa o terceiro sepultamento, simbolizando a morte do ego e o renascimento
espiritual. O terceiro sepultamento
é um marco importante em nossa vida maçônica. É como deixar para trás o que não
nos serve mais e abrir espaço para um novo começo.
O
conjunto das palavras perdidas, isto é, das palavras que promoviam a união, a concórdia,
a harmonia entres os homens, em pró de um bem comum, denominamos da Palavra
Perdida. Ao buscar as Palavras Perdidas,
estamos buscando o melhor de nós mesmos e descobrindo nosso propósito no mundo.
A
busca pelas Palavras Perdidas nos
convida a uma profunda reflexão sobre as virtudes humanas, impulsionando-nos em
direção ao aperfeiçoamento pessoal e à transformação da humanidade.
De
modo que a moral do grau de mestre
perfeito é dada pela fórmula: “A
busca da palavra perdida e a prática das virtudes em prol do bem da humanidade”.
A cor verde dos aventais
A
cor verde, símbolo de renovação e esperança, nos lembra que a jornada maçônica
é um processo contínuo de transformação. Ao deixarmos para trás os vícios,
abrimos espaço para o florescimento das virtudes. Neste grau, cada maçom é
convidado a reconhecer-se como um templo sagrado, um reflexo do Divino. Essa
compreensão exige um comportamento moral exemplar, que servirá de guia para os
próximos passos de sua jornada iniciática.
O Mestre Adonhiram
Ao
constatar que o iniciado superou a indolência e demonstra um compromisso
genuíno com o auto aperfeiçoamento, a Maçonaria Adonhiramita o convida a uma
nova etapa de sua jornada, onde poderá aprofundar sua compreensão da figura de
Adonhiram. Assim, o maçom é inspirado a seguir o exemplo do Mestre diligente e
honesto, escolhido por Salomão para liderar a construção do Templo.
A busca pela perfeição
A
busca pela perfeição, embora inalcançável, é um motor que impulsiona o maçom em
direção ao crescimento contínuo. A perfeição, nesse caso, não é um estado a ser
alcançado, mas um ideal a ser perseguido.
A
busca pelo autoconhecimento, representada pela busca da verdade absoluta, é um
processo contínuo de descoberta da própria identidade. A virtude, nesse
contexto, não é um fim em si mesma, mas um meio para alcançar a autenticidade.
Adonhiram
representado o modelo a ser seguido, um arquétipo do Mestre perfeito, se
apresenta como uma inspiração ao iniciado a buscar a excelência em todas as
suas ações.
Assim,
a Maçonaria Adonhiramita, ao reconhecer a evolução do iniciado, o convida a dar
continuidade à sua jornada de edificação espiritual. Essa jornada, marcada pela
busca constante por aperfeiçoamento, é fundamental para que o maçom possa
contribuir para a construção de um mundo melhor.
Exortação
Irmãos,
ao alcançarmos o Grau de Mestre Perfeito, nos comprometemos a viver uma vida de
propósito e significado. Somos chamados a ser exemplos de virtude, a servir à
humanidade e a buscar a perfeição em tudo o que fazemos. Que a fraternidade
seja nossa força, a sabedoria nossa guia e a esperança nossa luz.
Amados Irmãos, desejo que o nosso contentamento seja contribuir para o
desenvolvimento da Maçonaria.
Poeta
Hiran de Melo - Mestre Instalado,
Cavaleiro Rosa Cruz e Noaquita - oráculo de Melquisedec, ao Vale do Mirante, aos
15 dias de dezembro de 2024 anos da Chegada da Luz de Jesus.
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