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Mostrando postagens de março, 2025
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Beija-Flor   Por Cecília Nóbrega   Lá na minha varanda Canta doce Um beija-flor Celebrando a vida Tão bela Com um canto Um canto De amor Canta suave Sereno, ligeiro Anunciando a breve Existência da flor.   Reflexão – Uma leitura possível do poema   O poema "Beija-Flor", de Cecília Nóbrega, é uma delicada celebração da vida e da efemeridade da natureza, transmitida de maneira direta e impactante. Através da figura do beija-flor, a poetisa nos convida a refletir sobre a beleza que se manifesta nas pequenas coisas e a efemeridade da existência.   A primeira imagem que se apresenta, " Lá na minha varanda ", cria imediatamente uma cena íntima e acolhedora, como se o leitor estivesse sendo convidado a testemunhar algo pessoal e próximo. A varanda, um espaço de transição entre o interior e o exterior, serve como uma metáfora para o momento de contemplação e conexão com o mundo ao redor.   O beija-flor, que " canta doce ", é uma figura central e simbólica. O verbo...
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Despedidas esquecidas   Por Hiran de Melo   Eu queria me ter em você, Eu queria ser mais do que sou Eu queria te ver   Quero sua presença Mais que parcial Quero me vê total... Em qualquer lugar Na rua calçada No parque da criançada Na estrada asfaltada Sem nada, sem nada... Quero só você na calçada   Ai como me dói estar Morrendo tão longe Do que eu queria ser Do que lutei tanto para ter Casa vazia sem barulho da vida Silêncio que machuca o meu ser Ai! Meu Pai, me perdoa! Mas, não quero mais viver.   Reflexão – Uma leitura possível do poema:   Despedidas esquecidas   "Despedidas Esquecidas", de Hiran de Melo, é como um diário aberto, onde o autor compartilha seus sentimentos mais profundos. O poema nos leva a uma viagem pelos sentimentos do coração, mostrando a dor da solidão e a falta de conexão com um amor que se esvai.   Uma Busca por Completude Através do Outro   Eu queria me ter em você, Eu queria ser mais do que sou Eu queria te ver ...
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Falso moralismo   Por Gelda Moura   Entre palavras descritas a esmo Lí o que deveria ser vísto Me amparei nos degraus do tempo, Para dar tempo ao tempo Apesar de tentar esquivar o certo Me vi viva, nos erros cometidos Morrer para ser verdade ou sugerir que a vida pulse?   Que viva pulsante essa vida desgarrada Antes que se acabem as estradas e se percam as palavras Antes que a minha loucura esconda minhas verdades E me faça viver em mentiras tão vividas Que me arranque os sonhos e abra minhas feridas Não haverá pedido de volta, nem beijo de chegada Pois o falso moralismo nunca foi a minha estrada.            Reflexão – Uma leitura possível do poema   O poema 'Falso Moralismo' de Gelda Moura é um grito de rebeldia contra a hipocrisia. Desde o título, a poetisa deixa claro que não compactua com julgamentos superficiais. Ela busca uma vida autêntica, ' pulsante ' e ' desgarrada ', livre das amarras sociais. O tempo é um ...
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  Dia chuvoso   Por Rômulo Hamad Pereira   Como gosto da chuva! Ao cair, molha a terra, E sentimos o cheiro De terra molhada.   De repente, um trovão! Deus falou a todos: "Estou aqui!" Um raio ilumina o céu! Deus acende a luz divina para todos.   Irmãos, convido-os a contemplar Na natureza os sinais de Deus. Ele nos fala pela natureza E não cobra nada por isso.   Se compreendêssemos esses sinais, Os humanos seriam melhores. Diante de tanta grandeza, As pessoas poderiam, Diante de sua insignificância, Perceber que nossos problemas terrenos Não são nada comparados à imensidão do divino.   Tudo poderia ser melhor Quem pensa que tem uma pedra Na sua frente pode ter apenas um grão de areia. Essa fé dá força para superar quaisquer obstáculos Aqui na terra. Oh, chuva abençoada!   Reflexão – Uma leitura possível do poema   O poema "Dia Chuvoso", de Rômulo Hamad Pereira, é uma ref...